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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Concretização da horta

No dia 08/11/2011 iniciamos o plantio em nossa horta.
A alface foi escolhida para os dois primeiros canteiros.

A turma de 3º ano adotou um dos canteiros.

                   
Os pequenos adoraram mexer na terra.

 Todos muito empenhados...

 limparam o lugar. 

 Molharam as mudas.




Colocaram cinzas de fogão à lenha ao redor dos canteiros.


Assim evitaremos a aproximação das lesmas. 


Dois canteiros já estão prontos. 
Agora teremos que cuidá-los com muito carinho.

Registros em sala de aula.



                                            




Aprendemos mais palavras novas.
ALFACE- LISA- CRESPA

Gifs animados de Verduras

E as microcomposteiras como estão?

Depois de dois meses cuidando e esperando para que a decompostagem ocorresse 
as microcomposteiras estão prontas para serem usadas.
Conclusão os alunos chegaram:


" Antes estava tudo diferente. Agora só tem terra e casca preta."

"Vejo um monte de cascas brancas."

"Tem terra, cascas e bichinhos."

" Aqui tem cascas podres."

" Só tem terra e flor morta."


"Tem só terra."

" Vejo cascas e uma flor."

" Tem cascas e uma plantinha."

" Terra, planta morta e uma plantinha."

Após analisarmos as microcomposteiras, 
usamos o composto em nosso jardim.

Alguns alunos colocaram com cuidado o composto em nossas cravíneas.



As cravíneas agradecem!

domingo, 6 de novembro de 2011

Quais são os seres vivos existentes no solo de nossa horta?

Para que nossa futura horta não seja prejudicada, 
foi necessário antes do plantio
 das hortaliças, realizarmos uma pesquisa
 sobre os bichinhos que existem no local.

 Primeiramente foram formados grupos dentro de sala de aula.
Cada grupo ganhou uma lupa para poder olhar mais de perto
os pequenos animais.




Depois fomos para o local da horta.
 Os alunos analisaram todos os espaços.

Tiveram que levantar as folhas e pedrinhas.

Enquanto eles iam analisando a professora anotava tudo.

Formigas
Aquelas que vivem na terra cavam túneis e trazem terra do fundo para a superfície. Ajudam na reciclagem natural do solo, assim como as minhocas; as formigas carnívoras comem aranhas, grilos, lagartas e outros animaizinhos que aumentariam sua população se não houvesse predador.
Algumas formigas protegem as plantas do ataque de outros animais e ajudam a polinizar as flores. Muitas dessas ajudam a germinar as sementes e acabam contribuindo para o surgimento de novas plantas.
São poucas as espécies de formigas que cortam folhas, brotos, flores e carregam para o formigueiro. Elas também adubam o solo, mas como prejudicam as plantações são perseguidas pelos agricultores. No Brasil a mais prejudicial é a SAÚVA.



Minhoca
A importância das minhocas para a fertilização e recuperação dos solos já era conhecida  há mais de 2000 anos pelos antigos. O filósofo  Aristóteles definia as minhocas como "arados da terra", graças à sua capacidade de escarificar os terrenos mais duros.
Animal extremamente útil para a agricultura, a minhoca passa sua vida perfurando o solo, descompactando-o e tornando-o mais arejado. Além desse trabalho, a minhoca  ainda "aduba"o solo, ingerindo terra e matéria orgânica e defecando o precioso húmus, produto rico em nutrientes.
Sabe-se que a minhoca produz diariamente uma quantidade de matéria orgânica equivalente ao seu próprio peso e que devolve à terra cinco vezes e meia mais nitrogênio, duas vezes mais cálcio, duas vezes e meia mais magnésio, sete vezes mais fósforo e onze vezes mais potássio do que contem o solo do qual se alimenta.








Encontraram vários  Tatus Bola.

Com cuidado adoraram pegá-lo na mão.


Os seres que o Tatu Bola aqui representa são responsáveis pela decomposição da matéria orgânica, ou mais apropriadamente, pelo consumo desta. Entende-se por matéria orgânica aqui, tudo aquilo que já fez parte de um ser vivo ou que já foi um como folhas, galhos, pelos, fezes de animais, ossos, madeira, restos de comida, animais mortos etc. Os macro e micro-organismos do solo, como são técnicamente chamados, em quantidade apreciável são capazes de consumir em velocidade impressionante todo esse “lixo verde” e como consequência melhorar a qualidade do solo, beneficiando principalmente as plantas pela ciclagem de nutrientes. O “lixo verde”, que deve ser encarado como matéria orgânica, é o melhor condicionador do solo por proporcionar condições para a manutenção da vida desses seres decompositores. Criando um verdadeiro ecossistema na superfície e nos primeiros 30 cm do solo, esses organismos fragmentam e se alimentam da matéria orgânica, excretando, escavando túneis no solo, revolvendo e fertilizando o solo através da disponibilização de nutrientes como N, P, K (Nitrogênio, Fósforo e Potássio), antes fixados nas moléculas orgânicas de folhas, galhos e outros materiais orgânicos, na quantidade e velocidade ideal de tal forma que somos incapazes de proporcionar para as plantas através de fertilizantes e adubos químicos. Também protege o solo do carregamento pela as águas das chuvas (erosão) e estimula o florescimento das plantas. As atividades desses seres se dá principalmente na ausência de luz sob certas condições de umidade, temperatura e aeração. Sem entrar no méritos dos valores, mas as condições ideais para sua existência são aqueles cantinhos úmidos que batem pouco sol como nos canteiros aos pés das plantas e árvores, que irão se beneficiar enormemente com a atividade deles. Além de achar um destino para o “lixo verde” o depósito desse material sobre o solo garante a seu equilíbrio físico, químico e a umidade ideal do mesmo para as plantas. A tão famosa terra vegetal que se compra por ai, nada mais é do que o “lixo verde” processados por estes fantásticos seres. O idolatrado húmus é a fração mais fina da matéria orgânica processada por estes mesmos seres, que adere nos grãos de minerais do solo.


 Também encontraram muitos caracóis e lesmas.



Lesmas e caracóis provocam tanto prejuízos quantitativos quanto qualitativos, pois além de diminuírem a produtividade, depreciam o produto reduzindo seu valor devido à presença de muco ou mesmo dos próprios animais nas hortaliças.


Os prejuízos econômicos ocasionados podem ser variáveis, dependendo do tipo de cultura atacada. No caso de plantio direto, hoje bastante difundido, houve um aumento significativo dos moluscos pragas. Em feijão, por exemplo, há uma redução em cerca de 20% da produtividade.



Estes moluscos vivem em locais úmidos e sombreados, danificando plantas normalmente durante a noite. Podem ser vistos durante o dia, em dias nebulosos e úmidos, após as chuvas. Lesmas e caracóis raspam (com uma estrutura chamada rádula) as folhas, caules e brotos novos, podendo em infestações severas levar à morte das plantas.



O manejo envolve uma série de medidas de controle, como o uso de iscas tóxicas à base de metaldeído, coleta manual de adultos e uso de armadilhas à base de cerveja ou leite, ou restos culturais, além do uso de faixas de cal ou cinza (de pelo menos 20 cm de largura) ao redor da cultura.






As borboletas são seres polinizadores importantíssimos, pois sem elas teríamos graves prejuízos à flora e conseqüentemente a fauna, pois muitos animais se alimentam de espécies de plantas que são polinizadas por estes seres.Elas são atraídas pelo perfume das flores e também por roupas claras e com cores fortes, é importante não tocá-las, pois suas asas são muito frágeis, vivem em média de uma a duas semanas, período em que procuram se reproduzir.




Joaninhas.



Olhando para elas, tão coloridas e estampadas, é difícil acreditar que as joaninhas fazem parte da família dos besouros, aqueles insetos que costumam ser grandes e ter um visual esquisito. Pois saiba: tanto as joaninhas como seus parentes não fazem mal a ninguém. 


Pelo contrário. Ao se alimentar de bichos que sugam a seiva de vegetais, as joaninhas diminuem o número de pragas que destroem plantações. Existem mais de 5 mil espécies. E as cores e pintinhas servem como proteção. A estampa camufla as joaninhas entre as plantas e faz com que pareçam bichos venenosos. Daí, animais como formigas e aves desistem de comê-las. 


Na sala conversamos sobre todos os insetos encontrados.

 Foi registrado tudo no quadro.









 E depois registrado no papel.






Agora iremos estudar mais a fundo os bichinhos encontrados.